Manifestantes bloqueiam estradas no Líbano por escassez de combustíveis

 

O aumento do descontentamento popular ocorreu na véspera de um expectável aumento nos preços dos combustíveis, depois da decisão do Governo de libanês de cortar os subsídios dos derivados do petróleo.

Os cortes de eletricidade, que, por vezes, ultrapassam as 21 horas, estão a aumentar a revolta da população, já que hospitais e várias atividades paralisaram na sequência destas interrupções energéticas.

De acordo com a France-Presse (AFP), as principais estradas de Beirute, capital do Líbano, estão bloqueadas. As estradas a de acesso à cidade pelo Norte e pelo Sudeste também estão bloqueadas, dá conta a agência de notícias libanesa ANI News.

Os manifestantes estacionaram automóveis pelas estradas para impedir a circulação.

Na sequência da contestação, o Presidente do Líbano, Michel Aoun, convocou uma reunião do Conselho de Suprema Defesa para terça-feira, dedicada à "situação de segurança".

A crise libanesa começou no final de 2019 e é considerada pelo Banco Mundial uma das piores desde 1850, já que a libra libanesa desvalorizou mais de 95% em relação ao dólar.

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